Maximiliano Skol

MEU DESCENSO

’Stou vazio de tudo... E quando penso 

Procuro inspiração, busco sonhar...

Pareço ultrapassado e com um lenço 

Pareço despedir-me a balançar

 

Um símbolo de adeus, com o meu descenso

À goela de um funil e alí me achar

Entre o estrangulamento ao qual pertenço

Por extremos de dias me datar.

 

Penso, medito, surto e solto um grito

Em desespero inútil. Mas é assim

Que no final a mente encontra o rito 

 

Que me estimule a obter alguma ação:

E recobrar o senso que, inda em mim,

Teima sobreviver no coração.

Tsbgará,17/06/2020

 

  • Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 21 de Janeiro de 2021 20:33
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 18

Comentários1

  • Dr. Francisco Mello

    Parabéns pelo belo soneto, mas não se vá poeta macanudo. Recolhas o lenço ao bolso do fatiota, posto que tens muita lenha pra queimar. A poesia e as letras precisam de ti tanto quanto precisaram de Camões, até porque vocês se assemelham. Energize-te. Baita abraço, Taita.

    • Maximiliano Skol

      Meu prezado amigo, Dr. Francisco, só recebi dois dizeres de suas lindas gurias, lá do sul. Foram alento pra sobrevivência do meu coração. Seus poemas de autoajuda não me são suficientes.
      Agradeço-lhe imensamente os seus comentários, com todos seus exageros.
      Um baita ‘quebra costelas’ , como se diz no seu “gauchês”.

      • Dr. Francisco Mello

        Show, barbaridade... kkkk
        Mil grácias. Logo te enviarei outra remessa, tchê.
        Baita abraço.



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