’Stou vazio de tudo... E quando penso
Procuro inspiração, busco sonhar...
Pareço ultrapassado e com um lenço
Pareço despedir-me a balançar
Um símbolo de adeus, com o meu descenso
À goela de um funil e alí me achar
Entre o estrangulamento ao qual pertenço
Por extremos de dias me datar.
Penso, medito, surto e solto um grito
Em desespero inútil. Mas é assim
Que no final a mente encontra o rito
Que me estimule a obter alguma ação:
E recobrar o senso que, inda em mim,
Teima sobreviver no coração.
Tsbgará,17/06/2020
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 21 de janeiro de 2021 20:33
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
Comentários1
Parabéns pelo belo soneto, mas não se vá poeta macanudo. Recolhas o lenço ao bolso do fatiota, posto que tens muita lenha pra queimar. A poesia e as letras precisam de ti tanto quanto precisaram de Camões, até porque vocês se assemelham. Energize-te. Baita abraço, Taita.
Meu prezado amigo, Dr. Francisco, só recebi dois dizeres de suas lindas gurias, lá do sul. Foram alento pra sobrevivência do meu coração. Seus poemas de autoajuda não me são suficientes.
Agradeço-lhe imensamente os seus comentários, com todos seus exageros.
Um baita ‘quebra costelas’ , como se diz no seu “gauchês”.
Show, barbaridade... kkkk
Mil grácias. Logo te enviarei outra remessa, tchê.
Baita abraço.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.