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Maximiliano Skol

MEU DESCENSO

’Stou vazio de tudo... E quando penso 

Procuro inspiração, busco sonhar...

Pareço ultrapassado e com um lenço 

Pareço despedir-me a balançar

 

Um símbolo de adeus, com o meu descenso

À goela de um funil e alí me achar

Entre o estrangulamento ao qual pertenço

Por extremos de dias me datar.

 

Penso, medito, surto e solto um grito

Em desespero inútil. Mas é assim

Que no final a mente encontra o rito 

 

Que me estimule a obter alguma ação:

E recobrar o senso que, inda em mim,

Teima sobreviver no coração.

Tsbgará,17/06/2020