’Stou vazio de tudo... E quando penso
Procuro inspiração, busco sonhar...
Pareço ultrapassado e com um lenço
Pareço despedir-me a balançar
Um símbolo de adeus, com o meu descenso
À goela de um funil e alí me achar
Entre o estrangulamento ao qual pertenço
Por extremos de dias me datar.
Penso, medito, surto e solto um grito
Em desespero inútil. Mas é assim
Que no final a mente encontra o rito
Que me estimule a obter alguma ação:
E recobrar o senso que, inda em mim,
Teima sobreviver no coração.
Tsbgará,17/06/2020