Do sol, o primeiro olhar é direto em seu rosto
dos sonhos de amores é evocado.
Um bocejo cansado. Um sorriso amargo.
Almas em coro: “Um belo dia para morrer…”
Início do ato.
Ainda exausto, caminha ao lavabo…que desgosto
à frente de si, encontra-se o culpado
A navalha dança pelo cenho, conta por desencargo.
Almas em coro: “Um belo dia para morrer…”
Passo atrás de passo chega ao recosto
Quer sentar, volta atrás, disciplinado.
Vai à janela, inspira e expira, tem medo do atraso.
Nosso herói: “Um belo dia para morrer…”
Fim do ato.
- Autor: felipe?fernandes ( Offline)
- Publicado: 11 de janeiro de 2021 11:50
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
Comentários2
Espero que morte não seja o fim do ato! Poema com eu lírico tragico! Mas,a vida é bela, convenhamos...
trágico, com certeza, pois, de fato, a vida é muito bela. Obrigado.
Prezado felipe?fernandes, seu personagem vai encontrar outro nascer de sol e com a mesma intenção, que lhe será apropriada. Essa ideia faz parte da sua depressâo, talvez típica de abstinência por drogas. Muito realista o seu poema e bem desenvolvido.
Um abraço.
Muito Obrigado, meu caro!
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