O afogamento durante uma avalanche.
Eu submerjo em meio às lagrimas espessas,
Na esperança de que
Por meio delas a agonia
Do peito parta.
Mas, quem parte mesmo é o coração,
Em dois,
Dois milhões de pedaços se possível.
Cada pedaço dele vai ferindo o peito
E até meu leito
Quando enfim consegue sair,
Através de um grito
Antes preso na garganta.
Daí a gente percebe que tudo está doendo.
A alma, coitada,
Nem quer mais ficar
Nesse corpo estragado.
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- Autor: Débora ( Offline)
- Publicado: 21 de abril de 2020 21:54
- Comentário do autor sobre o poema: Mais autorais NO Instagram @versosquevoam
- Categoria: Não classificado
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