Soneto do Lúmen Volúvel
Luzir da lua que me deixa pálido,
Que deixa o mundo se deitar no sono,
Que deixa o pensamento humano inválido
Enquanto alegre dança pelo outono.
Centelha ardente de esplendor tão válido
Que ao rutilar luzente desabono,
Se vai pelo dilúculo tão cálido
Deixando um sentimento de abandono.
Ó grande deusa! Grande luminar!
Grande saudade que de amor me sente
Deixando escuro o que foi teu passado!
Tu te revelas no céu estrelado
O céu azul que estorcega o presente,
Que sem teu brilho jaz a te esperar!
- Autor: Qorujo (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 10 de janeiro de 2021 15:09
- Comentário do autor sobre o poema: O alvor da lua inspira as mais profudas canções.
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 36
Comentários2
No breu somente ela ilumina aquele que na escuridão se aventura, na vida, muitas pessoas são lua, você é uma dessas que ilumina o apago de outros por meio da escrita!
Que nós possamos sempre espelhar a luz do sol que nos incendeia. Obrigado, amigo!
No teu caminhar tão jovem,vais burilando teus versos,praticando, siga sentindo do sol o calor,da lua o esplendor e vá se aperfeiçoando na prática do escrever com emoção e amor. Viver é praticar! Chapéu!
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