Desejo não ser aquilo que sou.
Mas como sou o que sou, aceito aquilo que o destino findou.
Infelizes problemas surgem me atingindo!
Clamo para o que me atinge aos poucos ir sumindo...
Auto-sabotagem, meu cérebro é inimigo;
Faz do dia um perigo, este que por sua vez atinge meu eu lírico.
Sou responsável pelo póstero, que afaga por dentro o ego;
Destrói tudo que sou, mas ainda não abdico!
Vivo na busca incansável de me aceitar.
Mas amanhã é um novo dia...
O giro do globo me faz perder o ar,
É o lamento do meu peito que ao rodar esvazia.
Enches-me o vasto campo da alma.
Da banalidade sucumbo em chama!
É difícil entender o coração que ama...
Do Eros, tramo versos,
Que oriundos de mim mesmo faço vida!
Brado adeus à melancolia. Sou esboço de minha essência tingida.
- Autor: Matheus S. Candia (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de janeiro de 2021 18:31
- Comentário do autor sobre o poema: Eros!
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 34
Comentários1
Um poema que expressa melancolia. A busca de si mesmo. Muito belo, profundo.
Gostei
Parabéns
Muito obrigado pela leitura Regina, fico feliz que tenha gostado. Acho que por muitas vezes tentamos nos descobrir em nossos mais internos pensamentos. 🙂
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