Poeta

João Baptista Neves

QUÃO TOLO SÃO OS  POETAS , QUE RIEM  COM A MORTE TORNANDO SUAS DESGRAÇA  E OBSCUROS SOFRIMENTOS, BELOS AOS OLHOS DE QUEM VÊ

 

QUÃO TOLO SÃO OS POETAS QUE COM A LEVESA DE SUSSURROS FAZEM  DE SUA DOR  TOCANTE POESIA

 

QUÃO TOLO SÃO OS POETAS  QUE COM SEUS PESARES E PRANTOS IMORTALIZAM A TODOS SEU INFORTÚNIOS, AMORES E FRUSTRAÇÕES

 

COMO É BELO VER-LHES VERSANDO SOBRE MOMENTOS DE DESEJOS INOCENTES E NA MAIS PURA PLENITUDE DE AMAR

 

TERMOS UNÍSSONOS DELIRANTES UNINDO-SE A UM SOFRER INABALÁVEL MERGULHANDO-OS  NA LONGA DESILUSÃO DO ABANDONO

 

TOLOS  PROJETANDO NELAS TODA A FELICIDADE QUE POR VENTURA  VENHA A DIGNAR-SE

LEMBRADO-SE SONHADORAMENTE  DO FOGO QUE OS ASCENDEU

  • Autor: João Baptista Neves (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 7 de janeiro de 2021 17:34
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 14
Comentários +

Comentários2

  • Dis Brito

    O poeta é um grande fingidor!
    Somos todos poetas..

  • João Baptista Neves

    É verdade no fim somos todos fingidores



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