A história que lhes conto,
Não é da carochinha,
Ou Conto de Fadas,
E nem ilusão minha,
Trata-se da realidade
Sobrepondo-se
À tragédia anunciada,
Mostrando-lhes
O quadro medonho
Que se lhes apresentava,
Onde o abismo
Abria-se a olhos vistos.
Mas não deram conta
Do furacão
Que se anunciava!...
Depois da tempestade
Pronta,
Tomem bordoadas,
Cacetadas
No lombo!
Tolos, tudo estava explícito,
Não viram!
Como prenda levaram
Terrível tombo!
Ficaram de tanga,
Com a brocha na mão,
Às tontas!
É que cegos, cairam
No atoleiro,
Se lambuzaram
No charco em que se meteram!
De nada vai adiatar
Agora choro de crocodilo!
Não se enganaram.
O que conpraram
Sabiam que droga era aquilo!
Como Madalenas arrependidas
Choram pitangas,
E dizem terem sido enganados,
Que a mercadoria
Que compraram,
Não era aquela
O preço que ajustaram.
Choram, se descabelam
Por terem sido ludibriados!
Não são inocentes!
Estavam cientes
Da porcaria
Que compraram !
Viram o bode na sala!
O fedor que dele ainda isala!
O que fizeram?
A sujeira
Do monstrengo disfarçaram.
Não compraram
Gato por lebre.Tinham ciência
Do traste que compraram!
Um jacaré
Em águas rasas criaram!
Não sabem, entretanto,
Como se livrarem
Do monstro que pariram!
- Autor: Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 6 de janeiro de 2021 08:00
- Categoria: Sociopolítico
- Visualizações: 30
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