Na forja dos indivíduos,
moldando o aço da vida,
são criados padrões
como marcas do destino.
Lingotes moldados
no damasco das dúvidas,
aguardam a têmpera
na lâmina do saber.
Fio, com afinco, amolado
pelo mestre cuteleiro
que corta incertezas, certeiro,
com seu conhecimento afiado.
Na bainha da compreensão
guarda o que foi insciência,
agora, como consciência
modelada no fogo da razão.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 2 de janeiro de 2021 20:42
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
Comentários2
Maravilha de poema! Bem construído e versos cortantes que nos leva a reflexões!
É o poeta moldando e questionando a algibeira da ciência e do saber.
Muito bom. Aplausos!
Obrigado Jucklin. Seus comentários são muito generosos. Um abraço.
Você é faixa preta em que mestre ?
Obrigado.
Oi Terral. Nós, poetas, somos faixas-pretas em percepção. Um abraço.
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