Numa tarde, assim, suave e esmaecida
A luz do sol poente vai chorosa,
Pressinto uma saudade dolorida
Que é saudade de mim, pois vaporosa
É despedida ainda prometida.
Mas, já me deixa triste a impiedosa
Abóbada cinzenta colorida,
Como um presságio à tarde lacrimosa.
Será o poente, assim, naquele dia
Que o meu destino fora programado...
(Não sei se alguém por mim terá chorado)...
Eu hoje preconizo essa sombria
Tarde, que anunciou a minha hora
Da Terra despedir- me e fui-me embora.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 1 de janeiro de 2021 02:11
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 42
Comentários4
Triste, mas verdadeiro e com um zelo poético impecável, ao tocar em uma tema tão sensível. A nossa finitude.
Parabéns, mestre Maximiliano Skol
Obrigado, Shmuel....Sempre arguto e pródigo nos seus comentários.
Tudo de bom neste Ano Novo.
Um abração.
O entardecer pra mim é sempre um tanto melancólico. Bela relação com a finitude da vida. Lindo poema! Feliz 2021
Querida Priscila, você não merece ser melancólica. Tem muita riqueza interior.
Obrigado pela visita.
Um abraço.e feliz Ano Novo.
Belo soneto, melancolia em devaneios, gostei! Parabéns, bom dia
.Bom dia, prezado Ernane,
Vejo a ternura do amor peemeando seus versos.
Agradecido pela sua visita.
Tudo de bom neste ano novo.
Um abraço.
Prezado Terral 07, marcando muito bem sua presença na comunidade, como recém- chegado.
Obrigado pela visita.
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