Desolado estou eu, mas por que eu?
Uma desdita fez-se me encaixada.
Quanta maldade fiz que renasceu
Pra meu próprio castigo ser fadada?
E me pergunto, ignorante, o que se deu
Pra que eu sofra tanto, não fiz nada...
Mas, o que do passado aconteceu,
A maldição agora vem cobrada.
"Aqui se faz, aqui tem de pagar,"
Pois a Lei do Retorno assim falou,
Suponho que estou por resgatar
Pelo mal cometido, ou pelo bem
Que omisso não fiz...E agora estou
Subjugado ao castigo que me vem.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de dezembro de 2020 04:01
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 33
- Usuários favoritos deste poema: Dr. Francisco Mello
Comentários3
Seu soneto fala da lei sa ação e da reação, ou simplesmente lei do retorno.
Parabéns, Maximiliano, mais um belo poema!
FELIZ 2121!
FELIZ 2021, Zaira.
Fico feliz com a sua visita.
Um abraço.
Belo poema !
Lara, muito obrigado pela sua exclamação.
Que me visite sempre.
Um abraço.
De nada te queixes, compadre velho, posto que esta lei é longa mano, e, a todos alcança. É salutar que seja assim, meu amigo, para otimizar nosso aperfeiçoamento. No intuito de confortá-lo, a despeito de tuas recorrentes inconformações, tiro o chapéu para tua espiritualidade. Baita abraço, fraterno.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.