Comentários recebidos nos poemas por Gabriel Britto
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Sezar Kosta disse:
Gabriel, teu poema é como uma brisa vinda de um lugar onde o tempo escorre lento — um canto entre o que foi e o que ainda ecoa. A leitura me levou a esse território nebuloso chamado “entre”, esse espaço onde moram as memórias que ainda queimam, mas já não aquecem.
Há uma beleza confessional em cada verso teu, como quem escreve não pra convencer, mas pra sobreviver. O amor aqui não é idealizado — é lembrança que arde, é laço que ora puxa, ora solta. E é nessa oscilação entre presença e ausência, entrega e fuga, que tua poesia respira.
A imagem dos “sussurros da meia-noite” me pegou em cheio — quase pude ouvir esse silêncio cúmplice, onde o amor se faz e se desfaz. E esse final, tão sutil e bonito… “me escondo um pouco, mas apareço de novo, em um outro lugar” — soa como um recomeço disfarçado, como quem aceita ser metamorfose.
Parabéns, poeta! Teu texto pulsa em camadas — é discreto, mas cheio de profundezas. Que tua escrita continue a iluminar os vãos onde as palavras ainda não ousaram entrar.
Com carinho e respeito,
Sezar Kosta
16 de maio de 2025 22:23
Sezar Kosta disse:
Gabriel, teu poema é como uma brisa vinda de um lugar onde o tempo escorre lento — um canto entre o que foi e o que ainda ecoa. A leitura me levou a esse território nebuloso chamado “entre”, esse espaço onde moram as memórias que ainda queimam, mas já não aquecem.
Há uma beleza confessional em cada verso teu, como quem escreve não pra convencer, mas pra sobreviver. O amor aqui não é idealizado — é lembrança que arde, é laço que ora puxa, ora solta. E é nessa oscilação entre presença e ausência, entrega e fuga, que tua poesia respira.
A imagem dos “sussurros da meia-noite” me pegou em cheio — quase pude ouvir esse silêncio cúmplice, onde o amor se faz e se desfaz. E esse final, tão sutil e bonito… “me escondo um pouco, mas apareço de novo, em um outro lugar” — soa como um recomeço disfarçado, como quem aceita ser metamorfose.
Parabéns, poeta! Teu texto pulsa em camadas — é discreto, mas cheio de profundezas. Que tua escrita continue a iluminar os vãos onde as palavras ainda não ousaram entrar.
Com carinho e respeito,
Sezar Kosta
16 de maio de 2025 22:23