Aurora Augusta Figueiredo de Carvalho Homem, mais conhecida pelo pseudônimo de Maria Aurora, foi uma poeta, escritora e jornalista portuguesa.

Uma das figuras do meio literário e jornalístico mais populares da região da Madeira, em Portugal. Ela também atuou como produtora cultural e apresentadora de televisão.

Maria Aurora: sobre sua vida e trajetória

Maria Aurora nasceu em 13 de novembro de 1937 em Sátão, uma vila de Portugal, sendo essa distrito de Viseu.

Seus pais foram uma professora do primário e um funcionário público. No ano de 1974, aos 37 anos, ela radicou-se na Madeira (conhecida oficialmente como “Região Autônoma da Madeira”).

Seus estudos começam em casa, com um professor particular. Mas tempos depois ela frequentou o Colégio Português de Viseu. Tendo concluído, ela então ingressa na universidade.

Ela cursou Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo concluído e recebido sua licenciatura. Maria foi professora de ensino secundário e também trabalhou na rádio e televisão.

A poeta e jornalista portuguesa foi jornalista na “A Capital” e no “Diário de Lisboa”. E também foi chefe da redação do Jornal “A Nossa Terra”.

Em revistas, ela colaborou com as revistas “TV Notícias” e com a “Flama”.

Ela ainda foi autora e também apresentadora de programas da RTP Madeira, tais como o programa “Atlântida”.

Atuou com assistência literária na RDP e com assessoria cultural na Câmara Municipal do Funchal.

Sobre suas obras literárias

Não se sabe ao certo quando ela começou a publicar, mas o que se tem informações é que ainda quando estava na universidade ela foi ganhadora de um concurso com seu conto intitulado de “Via Latina”, no ano de 1959.

Mas além de contos infantis e poesias, ela passa, entre 1980 e 1990, a também atuar com produção cultural e com a promoção da cultura e da escrita literária.

A autora já publicou diversos livros de contos infantis e poemas também. Algumas de suas obras são: Juju a tartaruga, Maria e a estrela do mar, A fada Ofélia e o véu da noiva, Pedro Pesquito e a câmara dos lobos, Zina a baleia azul, entre outras.

No ano de 2007 ela inicia um documentário intitulado de “Ilha dos Amores”, o qual tinha o objetivo de apresentar histórias de amor que possuíam ligação com a região da Madeira.

Ainda no ano de 2007, a jornalista e escritora passa a apresentar um programa mensal chamado de “Funchal, 500 anos – teu nome sabe-me a Funcho”. O programa tinha o objetivo de contar mais sobre as dez freguesias que faziam parte do concelho do Funchal: Monte, Sé, Imaculado Coração de Maria, Santa Maria Maior, Santa Luzia, São Gonçalo, São Roque, Santo António, São Martinho, e São Pedro.

Como honraria, ela recebeu a Medalha da Cidade do Funchal.

Em 2007 ela também recebeu o título de Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique.

Maria Aurora faleceu em 11 de junho de 2010, aos 72 anos, vítima de doença prolongada. O seu funeral aconteceu em Funchal, sendo logo depois o seu corpo levado para Porto Santo onde foi cremado.

Existe uma rua em Funchal, distrito de Madeira, que foi batizada em sua homenagem, sendo chamada de “Rua Maria Aurora Carvalho Homem”.