Marco Americo Lucchesi, mais conhecido apenas como Marco Lucchesi, é um escritor, esperantista, romancista, tradutor, ensaísta e poeta brasileiro.
Desde o ano de 2011 que ele é o ocupante da 15ª cadeira na Academia Brasileira de Letras, sendo o sétimo a ocupá-la.
Sobre sua vida
Marco Americo Lucchesi nasceu no Rio de Janeiro no dia 9 de dezembro de 1963.
Seus pais, Egidio Lucchesi e Elena Dati, mudam-se com o garoto para Niterói quando ele tinha apenas 8 anos, lá Marco passa a estudar no Colégio Salesiano de Santa Rosa. Ele começa a escrever seus primeiros versos ainda muito novo e faz suas primeiras publicações na adolescência.
Teve aulas de piano com Carmela Musmano até seus 20 anos e aulas de canto com Domenico Silvestro.
Ainda em sua juventude, o garoto teve diálogos com nomes como Carlos Drummond de Andrade, Antonio Carlos Villaça, entre outros que serviram que ele decidisse quanto ao caminho que tomaria.
Gradua-se em História na Universidade Federal Fluminense e na (Universidade Federal do Rio de Janeiro) UFRJ ele forma-se em Mestre e Doutor em Ciência da Literatura. Depois ele faz pós-doutorado em Filosofia da Renascença na Universidade de Colônia, na Alemanha.
Marco Lucchesi é professor na Faculdade de Letras da UFRJ desde o ano de 1989, lecionando Literatura Comparada na UFRJ.
No ano de 2017 ele foi eleito o mais jovem presidente da Academia Brasileira de Letras dos últimos setenta anos.
E além de ser professor em universidades brasileiras, ele também leciona em universidades no exterior.
Lucchesi é também pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Sobre sua carreira
Ensaísta, poeta, romancista, dramaturgo, editor e também tradutor, Marco Lucchesi carrega em sua bagagem muitos trabalhos, sendo que de suas obras, muitas delas premiadas, destacam-se os livros de romance “O Dom do Crime” e “O Bibliotecário do Imperador”, os livros de poesia
“Sphera” e “Meridiano Celeste e Bestiário”, o livro de ensaio “A Memória de Ulisses”, Saudades do Paraíso e Os Olhos do Deserto (livro de memória), entre outros como A Paixão do infinito, Teatro alquímico, Bizâncio, Faces da utopia, etc.
Os livros publicados por ele foram traduzidos para diversos idiomas, tais como: alemão, francês, italiano, romeno, sueco, latim, persa, espanhol, russo, inglês, urdu, polonês, etc.
Como tradutor, ele fez a tradução de autores como Francisco Quevedo, Umberto Eco Angelus Silesius, Guillevic, Hölderlin, Rumi, Khliebnikov, Juan de la Cruz, entre outros.
Marco Lucchesi tem conhecimento em mais de vinte idiomas, destacando-se sua prática e propagação do esperanto.
O escritor e poeta brasileiro foi também editor de revistas como: Mosaico Italiano, Poesia Sempre e Tempo Brasileiro. Ainda, ele foi também colunista mensal da revista O Globo (de 2010 até 2018). Atuo como colunista também em periódicos no exterior.
Participou também como dramaturgo, tendo montando peças em teatros do Rio de Janeiro. Ele ainda organizou seminários para a Funiarte e também para o Centro Cultural Banco do Brasil. Ele ainda realizou a curadoria de exposições para a BN (Biblioteca Nacional).
Além de tudo, ele ainda deu palestras tanto no Brasil quanto no exterior.
Prêmios e reconhecimentos
Marco Americo Lucchesi também recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Aurel Vlaicu de Arad.
Foi premiado com os seguintes prêmios: Prêmio Faz a diferença, Prêmio Intelectual do ano, Associações Fluminenses de Cultura, Segundo lugar Prêmio Jabuti de Poesia, Prêmio União Latina, Prêmio IFEC, Prêmio George Bacovia, entre muitos outros.
Em 2019 ele foi nomeado Comendador da Ordem da Estrela da Itália.
