Euclides da Cunha

Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha, mais conhecido apenas como Euclides da Cunha, foi um escritor, jornalista e também poeta brasileiro.

Euclides da Cunha

Tendo sido enviado pelo jornal O Estado de São Paulo para cobrir a Guerra de Canudos no Sertão da Bahia, isso serviu para que tempos depois ele escrevesse o livro “Os Sertões”, onde narra os acontecimentos da guerra.

 

Sobre sua vida

Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha nasceu no município de Cantagalo, no Rio de Janeiro, em 20 de janeiro de 1866. Seus pais foram Manuel Rodrigues da Cunha Pimenta e Eudósia Alves Moreira da Cunha.

Até os 3 anos Euclides vive com sua família, depois, com a morte da mãe, ele passa a viver com seus tios, morando em fazendas no Rio de Janeiro e também na Bahia.

No ano de 1883 ele começa a estudar no Colégio Aquino, tendo como mestre o Benjamin Constant, alguém que teve muita influência em sua vida. Dois anos depois Euclides passa a estudar na Escola Politécnica e depois segue para a Escola Militar da Praia Vermelha, sendo que lá ele novamente se encontra com o professor Benjamin Constant (sendo novamente seu professor). Ele torna-se, então, um militar.

Enquanto recebia o seu título de primeiro-tenente e bacharel, Euclides então começa a colaborar no jornal que hoje se chama “O Estado de S. Paulo”.

Euclides mostra suas convicções republicanas após ato considerado de rebeldia durante um momento de revista as tropas. Nesse dia ele atira a espada aos pés do ministro da Guerra Tomás Coelho, sendo julgado pelo Conselho de Disciplina por esse ato.

No ano de 1888 ele então se desliga do exército. Ele participa da propaganda republicana e, após a proclamação da república, ele é reintegrado ao exército e é promovido.

Euclides se casou com a filha do major Sólon Ribeiro, a Ana Emília Ribeiro. Sólon fora um dos líderes da proclamação da república.

 

Suas via como escritor

No ano de 1897 ele é então indicado para ser correspondente de guerra, cobrindo a Guerra de Canudos na Bahia (conflito contra o exército do Brasil liderado por Antônio Conselheiro).

Após retornar da Bahia, ele vai para São José do Rio Pardo, em São Paulo para realizar a administração da construção de uma ponte. É nesse mesmo período que ele começa a transformar a experiência vivida durante a cobertura da guerra num livro intitulado de “Os Sertões”. Essa foi uma de suas mais notáveis obras.

Nesse livro Euclides não apenas narra os acontecimentos da guerra, mas também a realidade vivida pelo povo do sertão naquele momento: um povo esquecido e negligenciado.

Sua morte foi algo trágico. Sua esposa, Ana, o traia com um oficial do exército e atirador, Dilermando de Assis. Euclides descobre a traição e vai até a casa de Dilermando disposto a mata-lo. No entanto, o que acontece é que o oficial consegue escapar dos tiros atira em Euclides por três vezes.

Euclides da Cunha morre assassinado em 15 de agosto de 1909. Tempos depois, seu filho tenta vingá-la ao atirar em Dilermando, mas ele acaba tendo o mesmo fim trágico que seu pai, sendo morto por Dilermando.