Anita Philipovsky foi uma novelista, contista e também poeta brasileira. Ela ainda é conhecida pelos nomes de Annita Philipowsky, Anita Philipowski ou mesmo Annita Philipowski.
Mas além da poesia, ela também entendia de música e de pintura.
Sobre sua vida
Anita Philipovsky nasceu em 2 de agosto de 1886 em Ponta Grossa, um município do Paraná.
Ela teve como pais o austríaco Carlos Leopoldo Philipovsky (que foi soldado na Guerra Franco-Prussiana de 1870 e também atuou na linha telegráfica Santos-Foz do Iguaçu no Brasil, durante o governo de D. Pedro II) e Maria do Nascimento Branco Philipovsky.
Além de Anita (que foi a quarta a nasceu), o casal teve mais seis filhos: Carlos, Hilda, Paulina, Ângela, Maria Clara e Francisca.
Como Anita e seus irmãos moravam com os pais numa fazenda, muito longe da cidade, seus estudos foram em casa através de professores particulares. E esses professores eram quase sempre estrangeiros. E ela teve os estudos básico e também estudo de línguas como alemão e francês.
Mas, além disso, ela também teve com esses professores aulas de artes, especialmente de música e de pintura.
O pai de Anita, com o qual a garota era muito apegada, foi quem lhe incentivou para a área das artes, em especial das letras (prosa e verso). O seu pai era um homem de bastante cultura e muito inteligente.
Sobre sua carreira
Como poetisa ou como novelista e contista, Anita Philipovsky possui uma atividade intelectual muito celebre. E o período em que aflorou essa intelectualidade data-se de entre 1910 a 1930, onde também ela passou a colaborar em revistas e jornais.
No ano de 1934 Anita tenta publicar um livro, contudo o editor não utilizou o mesmo.
O seu poema mais conhecido é o intitulado de “Os poentes da minha terra”, esse fora publicado pela primeira vez em Curitiba no ano de 1936 pela editora Prata da Casa. Tempos depois, em 1959, esse poema sairia impresso numa antologia pelo Centro Paranaense Feminino de Cultura.
Mas além disso, ela ainda publicou algumas obras coletivas.
Alguns reconhecem as poesias de Anita como mescla de lirismo e romantismo, além de toques de intimismo.
Ela ainda participou do Centro Cultural Euclides da Cunha, no município de Ponta Grossa.
Seus poemas, em muitas das vezes, repassam sobre a sua terra natal ou mesmo locais por onde ela já esteve. Com alguns títulos de suas obras são caracterizados por intervalos de momento alegres e de tristeza profunda. E esses momento de tristeza se agravam com a morte de seu pai.
Com a perda do pai, Anita Philipovsky passa a não mais ter aquele semblante alegre que outrora trazia e pouco a pouco ela vai perdendo a vontade de seguir com as produções literárias, uma vez que havia perdido seu grande incentivador e admirador. Até que a poetisa deixa definitivamente de escrever poemas e outras obras literárias.
Em seus últimos dias, Anita se isolou em sua casa e passou a viver, reclusa, cuidando seu suas plantas. Ela havia se tornado também misantropa.
Anita Philipovsky faleceu no dia 30 de março de 1967, aos 80 anos.