Pobres daqueles
Que se enganam
Com falsos
Prazeres mundanos!...
Que vivem de fanfarra ,
Deileitando-se
No balcão da vida,
Presas fáceis da ambição,
Onde tudo tem seu preço vil!...
Onde há pessoas que negociam
A alma ao diabo,
Por alguns trocados!
Permutando a honra,
Se lhes convier!...
Pouco se importando
Se de troco dão
Os filhos e a mulher...!
Contanto, que saiam vencedores
Na malsinada empresa
Em que deram
Como penhor -- a alma!
Reporto-me a criaturas
Desse naipe, como idiotas
Que se vangloriam
De serem os maiorais!...
E vivem a desfilar
No pedestal da vaidade:
Dispondo de pessoas,
As manobrando,
Trazendo-as em rédeas curta,
A seu serviço, em nome
De sua pretensa superioridade !...
Esquecendo-se que angariar
Na terra um filão de ouro,
Não lhes servirá de tesouro
Quando baixarem à sepultura...!
Que na vida --
Só é certa a morte!...
Que de qualquer sorte,
Todo ser humano,
Terá como prenda,
No fim da existência--
Um caixão,
Com uma cruz erguida!
- Autor: Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de dezembro de 2020 06:31
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 17
Comentários2
Sábias palavras,quase uma Bíblia! Aplausos!
Grande poeta, disseste bem em teu poema. E como também já disseram, caixão não tem gavetas.
Abraços.
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