Rio

Helder Duarte

No meu monte há paz, como um rio que corre,
por entre as graníticas pedras do declive serrano!
Vai em paz rio de esperança, vai, não há engano.
À tua foz, tu chegarás, em ti teu caudal, jamais morre!

 

Vai manso rio, nessa mansidão, chega ao lago do mar,
então em lá entrardes, verás o que à tu paz pertence,
Esse mar é tão calmo, como tu, no seu longo amar!
Teus peixes leva contigo ao mar que não enche!

 

Depois as águas sobem ao azul céu, onde voarão,
depois sobre uma nova terra elas todas descerão...!
Terra de árvores vivas e de doces frutos sempre!

 

Onde os homens têm paz como a dos meninos,
não há mal, todos são grandes, sendo pequeninos!
Têm todo o tempo, para serem felizes, sem findar o tempo!

  • Autor: Helder Duarte (Offline Offline)
  • Publicado: 15 de dezembro de 2020 11:06
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 19
  • Usuários favoritos deste poema: Luiz Fabrício
Comentários +

Comentários1

  • Shmuel

    Que lindo texto, poeta! Tua narrativa bucolica me encanta.
    Bravo!



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.