Nas sentenças da vida, enfim,
Não há mal que perdure,
Nem bem , que pra sempre dure.
Tudo tem na hora certa, seu fim.
O destino é mau conselheiro
A quem pratica crueldade,
Sempre colhe o fruto podre ligeiro,
Quem sempre semeou maldade !
Por mais que tente esconder o errado,
Encobrir toda atrocidade,
Um dia, surge o rastro da maldade ,
Mostrando a cara do culpado!
Lei lógica da vida: toda crueldade
Por obra do destino, é logo desmascarada .
Não há segredo que dure uma eternidade.
Não tarda a verdade ser revelada .
E nem bem, nem maldade,
Que dure uma eternidade.
Tudo um dia termina.
É essa, da vida - a sina!
A colheita é livre, bem sabe.
Pedir desculpa não cabe,
E continuar enrolado '--
Fazendo tudo de novo errado!
Não adianta se prestar à negação
Depois de concluída a plantação.
Cuida, para fazer a coisa bem feita!
Bem sabe, é livre a colheita!
- Autor: Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de dezembro de 2020 09:35
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 32
- Usuários favoritos deste poema: Luiz Fabrício
Comentários5
Aplausos mil! Tanta sabedoria nos ditos populares e tu sabes com mestria no poema colocar!
Este texto me remete aquela famosa lei do retorno.
Grande poeta, compactuo com a sua indignação.
Muito bom, meu amigo!
Abraço
escrito com sabedoria, obrigado poeta
Gostei. Importante e oportuno.
Parabéns, tchê.
Baita abraço.
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