JUCKLIN CELESTINO FILHO

É LIVRE A COLHEITA

 

Nas sentenças da vida, enfim,
Não há mal que  perdure,
Nem bem , que pra sempre dure.
Tudo tem na hora certa, seu  fim.

O destino é  mau conselheiro
A quem  pratica  crueldade,
Sempre colhe o fruto podre ligeiro,
Quem sempre  semeou maldade !

Por mais  que tente esconder o errado,
Encobrir toda  atrocidade,
Um dia,  surge o rastro da maldade ,
Mostrando a cara do culpado!

Lei lógica  da vida: toda crueldade
Por obra do destino, é logo desmascarada .
Não há segredo que dure uma eternidade.
Não tarda a verdade ser  revelada .

E nem bem,  nem maldade,
Que dure uma eternidade.
Tudo um dia  termina.
É  essa, da vida - a sina!

A colheita é  livre, bem sabe.
Pedir desculpa não cabe,
E continuar enrolado '--
Fazendo tudo de novo errado!

Não  adianta  se prestar à negação
Depois de concluída a plantação.
Cuida, para fazer a coisa  bem feita!
Bem sabe,  é  livre a colheita!

 

  • Autor: Poeta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 15 de Dezembro de 2020 09:35
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 32
  • Usuário favorito deste poema: Luiz Fabrício.

Comentários5

  • Maria dorta

    Aplausos mil! Tanta sabedoria nos ditos populares e tu sabes com mestria no poema colocar!

  • Shmuel

    Este texto me remete aquela famosa lei do retorno.
    Grande poeta, compactuo com a sua indignação.

  • Hébron

    Muito bom, meu amigo!
    Abraço

  • Luiz Fabrício

    escrito com sabedoria, obrigado poeta

  • Dr. Francisco Mello

    Gostei. Importante e oportuno.
    Parabéns, tchê.
    Baita abraço.



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