Naquela noite,
quando estavas adormecida,
acordastes a grafia,
escavada em minha voz.
Teu corpo acolhido no azul das vestes,
como se estendido sobre um mar de recolhimento.
Tua procura desnuda sobre a minha.
Teus pés e braços, serenados a espera.
Só teus olhos,
ancorados em tua face,
e em mim, faróis abertos,
a percorrer o infindo.
Carlos Daniel Dojja
- Autor: Carlos Daniel Dojja (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 14 de dezembro de 2020 22:14
- Categoria: Amor
- Visualizações: 8
Comentários1
Belo e inspirado poema. Aplausos!
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