RANCHO DO MATUTO.
Sou fio das mata
Eu tenho a mão grossa
Trabaio na roça
Com calor ou frio.
A minha veia casa
É tampada com barro
Eu só fumo cigarro
De paia de mío
Levanto bem cedo
Eu não tenho medo
Saio pro terrero
Com sorriso forte
Não temo emboscada
pra quelas estrada
Vou dando risada
Alegrando a sorte
Chego na paiada
Tem foice e enxada
A comida e gelada
E a deus agradeço.
Por tanta beleza
Nessa natureza
Não sinto tristeza
E nem sei se mereço.
Com a mão calejada
A pele queimada
As perna cansada
do serviço bruto
A noite que chega
Com ela as estrela
E lua clareia
O rancho do matuto.
- Autor: Get536 ( Offline)
- Publicado: 7 de dezembro de 2020 12:58
- Comentário do autor sobre o poema: A simplicidade do povo do interior é a maior dádiva de um ser humano.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.