. (Je pense, donc je suis)
Uma ansiedade estranha sinto agora,
Não sei que causa tenha essa emoção.
Tentarei acalmar-me, indo lá fora,
Ver a chuva escorrendo pelo chão.
Uma ansiedade estranha me apavora,
Com uma insegurança–nâo sei, não,
Se é falta da higidez que eu tinha outrora,
Se é um vazio somente e sem razão.
Se essa angústia contém razões profundas
Ligadas ao passado, ou é recente:
Cuida tu, oh, minh' alma, não confundas
Como uma reação mais deprimente
A trazer-me o pior... Eu vou fingir:
Vou parar de pensar, não existir.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 3 de dezembro de 2020 03:55
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
Comentários2
Maravilhoso poema! Agonico mas pleno de filosofia. Aplausos!
Muito belo.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.