Deletério coração desamparado.
Onde te achavas, ali já não estavas
será que sabes que cortaram minhas asas?
Proibida de pairar em lugares altos
Momentos quais eu, enfim, te admirava.
Mas não foram grandes que tiveram essa
audácia.
Não!
Foram pequenas, insignificante lágrimas que pelo meu corpo lhes fizeram casa
E como corrente de águas que não aguardam
Impacientes, me estilhaçavam.
Ou era eu, ou eram as asas.
Deletério coração desamparado.
- Autor: Lívia ( Offline)
- Publicado: 27 de novembro de 2020 09:37
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 32
Comentários3
Belo poema. Parabéns. Uma boa tarde
BRAVO! NOBRE POETISA, MUSICALIDADE E SUBJETIVIDADE SÃO MARCAS INDELÉVEIS EM VOSSA POESIA. METÁFORAS INTELIGENTES, PARABÉNS!
Palmas para o belo, poema harmonioso gostoso de ler infinitas vezes, parabéns, poetisa Lívia. Se me permite uma dica, coloque seu sobrenome, para um poeta é importante. Bom dia um forte abraço
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