Giro,com os redemoinhos das minhas mágoas,contidas em meus potes de conserva;
cuspo,as forcas alheias,doadas por olhares,á minha Alma Cerva.
Nas ciladas da alegria,
o meu andar pelo lodo do luto,já tivera a áspera adesão de meu vulto, ...como um todo.
Minha culpa untuosa,velosa...,
como um tapete de caçada demonstração,
faz de mim,uma sombra, ladra de consternação.
As teias trançadas pelo meu respirar,
no teto em cima de minha cama,
toda noite,em seu prender obscuro,...se declama.
A febril voz subterrânea,
amanhã...,com sua idônea,
me apontará,áquela janela doente;
que deixa transpassar,o Sol deprimente.
Minha calcânea flavescente.
A claridade,como um cupim sublime,
me oprime ,com o esbravejar de uma providência á vida.
Mas,o ar que eu respiro da escuridão,também és, razão colorida .
Treda...
essa ânsia que o Mundo,
em um éter de risadas,faz a esperança,
um acreditar fecundo.
- Autor: santidarko ( Offline)
- Publicado: 24 de novembro de 2020 00:28
- Categoria: Gótico
- Visualizações: 17
Comentários1
Esperança, espera+ânsia!
Demente e Incosequente? ou Real e letal?
Excelente amigo
Olá Carlos.Sempre certeiro como a flecha na mão de um ávido caçador!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.