Avelino

Vagar

Vago solto,

Lembrando amores não vividos,

Recolhendo sons do abandono.

Não os vivi,

E os abrigo em páginas de saudades,

Que maltratam por os querer.

Perplexo me vejo na solidão de estar só,

A trilhar caminhos insólitos,

Eivados de amanhãs misteriosas.

Anseios que da alma fogem e criam vida,

Querendo viver e amar quem ainda não sei.

Aprenderei a ser levado pela vida?

Ou sonharei contínuos outros sonhos?.

E neste moto contínuo, sonhar e viver,

Quero te encontrar e realmente viver.

 

 

 

 

 

 

  • Autor: Avelino (Offline Offline)
  • Publicado: 13 de Novembro de 2020 09:35
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 9


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.