Em purpúreos mimoseares etílicos,
...um cálice,assombrado por relatividades de risos fatídicos do Sidério;
as alucinações da Babel madrugada,
têm ânsias de incertezas,em goles pensamentos;
sobre o humano Futuro céreo.
Quando a bruma vier com seu lânguido canto,
em flamas de velas em pranto,
a esperança,em narrada prece,
em destino á trilha do rútilo recanto,
...o entreouvir compadece.
Insurrece,
com o envelhecer da crença;
em uma vivença com o Tempo e,um olhar em relento.
Memento em fuga.
Da criança-adulta,
que agora refuta,a lógica do transpor espiritual.
Aceitação colossal...,em uma mente de pequena vanguarda,ao cunho-Todo, do existêncial.
Voz,que cai de um santuário;
das sacras-vias de chão em Verbenas;
tinge de roxo,a grinalda de um acreditar ideário.
Solidário,ante a esse doado desarvorar,do irremediado, apenas.
- Autor: santidarko ( Offline)
- Publicado: 11 de novembro de 2020 07:38
- Categoria: Gótico
- Visualizações: 12
Comentários2
O rebuscamento da linguagem aliado às refinadas metáforas dão ao texto uma subjetividade de difícil acesso, o que deixa o poema ainda mais desafiador para os leitores ávidos por decifrar os enigmas contidos na mensagem poética. Difícil é não gostar do trato que o amigo Poeta dá à linguagem posta em vossos poemas. Um abraço.
OBRIGADO Meno.Mas,basicamente,é alguém bebendo vinho em uma noite com várias pessoas,e após ouvir sobre a morte,as dúvidas pairam cada vez mais.Será que acreditamos que a vida continua por medo,ou por respeito a nós e aos os outros que se foram?
Mais uma pequena obra de arte. Parabéns.
OBRIGADO Victor.Lhe desejo um ótimo final de semana.
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