Penso comigo mesmo.
Que quero parar de pensar.
Dá trabalho, custa caro.
Muito peso para aguentar.
Quero parar já com isso.
Não quero mais compromisso.
Pensar ficou para paspalho.
Vou seguir essa manada.
Vou me embrenhar no atalho.
Pois pensar não dá em nada.
Pensar adoece o corpo.
Pensar envelhece a alma.
Prefiro um cérebro oco.
Uma vida vazia e calma.
De que viver no sufoco.
Com a revolta que espalha.
Na alma o padecimento.
No espírito o sofrimento.
Qual tecido de mortalha.
- Autor: Victor Severo ( Offline)
- Publicado: 9 de novembro de 2020 14:13
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Comentários2
Penso, logo, desisto!
Belo texto,
Victor Severo.
Bom dia amigo, muito obrigado.
Perfeita vossa crítica, assino em baixo, pena que muitos não perceberão a ironia ou sarcasmo contido na poesia. Parabéns Poeta.
Muito grato amigo.
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