Nunca direi aquilo que não sei!
Não passo recibo do que me é feio,
E que um dia, se arvorou falsete de rei!
Os fins, não justificam o meio!
Aviso tinha.Todavia, ninguém queria saber!
Não se antevia ,que algo, sem se esperar
Iria a imagem de bom moço derreter,
Desnudando toda imundicie, na lama a rolar!
É que, para o Senhor Deus, nada se esconde.
O fosso das conversas inconfessáveis, extreme,
Nos bastidores da Vaza Jato se expande
E em cada divulgação do Intercept, o homem treme!
Não se mensurava o potencial da hecatombe!...
Havia muita munição a detonar que mais assombre!
Em pequenas doses cuidadosamente adicionadas,
Paciente e caprichosamente dia a dia preparadas!...
Não se olvidava : as vísceras apodrecidas da Lava Jato
Pouco a pouco , foram sendo reveladas: a Vaza Jato
Passo a passo escancarava, mostrava toda a podridão
Dos escombros das entranhas da famigerada operação!
- Autor: Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 9 de novembro de 2020 08:58
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 24
Comentários1
Excelente caro poeta. Um engodo não tão bem orquestrado que iludiu tolos e incautos. Mas felizmente a verdade sempre aparece. Parabéns pela visão e coerência.
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