Aquele ponto, aquele onde afunda o Sol,
Surge ao horto uma bestialidade
No formato da mais formosa rosa.
Exalando insignificância enquanto a Lua,
Deitada, no berçário estelar olha em
Silêncio.
Era negro seus pontos,
E ao seu redor sangue inocente rodava
Em exaltação.
Dançava naquela matriz de pura miséria
Ao som de morte...
Eram as rosas de Satã,
Almas numa vã caminhada de destruição.
Vivas e encantadas pela própria injustiça,
No véu do mal,
Na própria existência do diabo vivem estas
Fúteis rosas.
Trazendo em suas sabedorias, a dor.
Ó, quão inúteis são,
Invisíveis até ao ofato do verme que nesta terra habita.
O floreio do demônio surge no obscuro
Canto do ser,
Rasgando a bondade e inocência.
- Autor: RafaNunes ( Offline)
- Publicado: 8 de novembro de 2020 16:00
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
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