Gabriel Ângelo

Flor da meia noite

 

No passado ou no presente, poucos descobriu.
Não se pode acreditar em quem já viu.
Nós belos dias de sol não se pode ver,
O mundo tratou de esconder, uma flor.

A noite nada tem para admirar,
Apenas as estrelas para desenhar.
As mesmas não consegue acreditar,
Que a noite uma flor chora ao luar.

Ao raiar o sol, esconde em suas pétalas.
Capazes de esconder a beleza da flor,
Disfarçar as lágrimas da dor,
Durante o dia sorrir, e a tristeza não demonstra.

Poucos pensaram em ela encontrar,
Alguns tiveram a chance dela pegar.
Pois quem nela chega, só quer a irritar.
Seus espinhos nem sempre podem os afastar.

Apenas o céu escuro é capaz de responder,
Nem a lua consegue entender.
O que faz a bela flor querer morrer,
E de lágrimas sua noite ser.

Sua vida é longa e infeliz,
Se deixa levar pelos seu pensamentos.
A única bela flor que consegue se tortura,
Durante a meia noite, seu choro se pode escutar.

 

 

  • Autor: Gabriel Ângelo (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de Abril de 2020 23:48
  • Comentário do autor sobre o poema: Este poema carrega consigo uma mensagem, a essência de uma mulher que serviu de base para a flor, pois assim como ela ambas tem vidas parecidas, dores, lágrimas e feridas. É um poema lindo que leva a vida de não somente uma flor mas sim de uma mulher também.
  • Categoria: Triste
  • Visualizações: 12

Comentários1

  • Victor Eduardo de Brito

    cara eu gostei o jeito q vc associou o fato de uma mulher sofrida mas com sua beleza, e uma delicada flor mostrando q até as mais felizes e incriveis flore/mulheres tem seu lado frágil e sombrio, só q é capaz de esconder para que n deixem os outros mal, isso é um pouco q eu consigo expressar com palavras sobre seu belo poema q tem uma grande capacidade



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.