Em tumbal descanso,o eterno sonho,em desalinho;
Erga-te Futuro,pois não trajo lutos ou um corpo,
em definho a um rogo sozinho.
Meus rubros olhos,são brasões da noite;
Vagam em açoite penumbra,como um selvático réu da escuridão.
No claustro da Luz encoberta,
o deleite,da apreciada solitude razão.
Sonâmbulo do Tempo,
com seu não opor,em desprovimento.
Sepultura-berço,
dos dias que se debatem a um perneal crepúsculo;
sob um desenlace em constrangimento.
Deite-se..., Passado;
prometo-lhe,com apenas um imaginar de pranto,
o lembrar salvo ,de um fossado;
com o dispor a um colocar,
de seu esplendoroso manto.
A gélida palidez da pele em treva recanto,
se declama,como um posto Sol;
em suas cansadas horas de sordidez.
Insensatez...,sob uma Linda Lua-Farol.
Em prol,de uma alegre e imortal,
estupidez.
- Autor: santidarko ( Offline)
- Publicado: 31 de outubro de 2020 01:24
- Comentário do autor sobre o poema: Vampiro.
- Categoria: Gótico
- Visualizações: 17
- Usuários favoritos deste poema: Romárico Selva, Meno Maia Jr.
Comentários2
Santidarko, este poema é lindo. Fico impressionado com o seu estilo, e como você enobrece a língua portuguesa. Usando palavras elegantes em seu texto poético
Abraços ao poeta.
MUITO OBRIGADO Shimul.Quase "joguei ele fora".Postei por postar!!Não esperava um elogio.Me pegou de surpresa.Até mais Poeta.
De fato um belíssimo poema, uma obra de arte! como um vampiro condenado à vida eterna, assim vosso poema essa sina herda. O rebuscamento de vosso texto é algo de espetacular. Parabéns, amigo Poeta.
OBRIGADO Meno.Agradeço seu tempo em vir aqui!:)
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