Marçal de Oliveira Huoya

Lágrimas

Na janela,
A chuva goteja,
beija o vidro frio,
escorre transparente,
e límpida a gota,
e molha a grama,
lindo orvalho!
Olho,
e na janela eu vejo,
a gota que me olha,
triste,
molhada e fria,
parece me fitar
por alguns instantes,
para rolar depois,
desesperada,
para sempre;
E eu triste,
na janela acompanho,
as gotas que se vão pela murada,
e no vidro transparente sua imagem,
Desaparece,como a gota
que cai desesperada...

  • Autor: Vênus (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 23 de Outubro de 2020 13:47
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 20

Comentários3



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.