- Cindira, tudo faria: Seria santo,
Se tu fosses anjo!
Mas não.Me enganara tanto!
Eras crudelissimo arcanjo!
Como fora louco! A brisa errante,
Quis ganhar um beijo da viração,
O simum dardejante,
Crestou-me os sonhos - perdição!
Buscava luzes, simples mariposa,
Ceguei-me entretanto,
Na luz de um falso astro, que repousa,
Na mentira, no ludibrio de encanto!
Como me enganei!Não eras anjo!
Eras Dalila, a me falsear,
E eu, aquele que tocava o banjo
Da inocência, ao em ti, acreditar!
- Autor: Poeta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 17 de outubro de 2020 10:30
- Categoria: Amor
- Visualizações: 15
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.