São eles que com suas “fezes”.
Transformam nossas vidas em um inferno.
Foram sempre eles, a mando de quem.
Sabemos muito bem.
Que sempre detiveram o poder.
E não é o diabo, nisso eu posso crer.
Não é mesmo, posso apostar minha alma.
Tolos em suas trincheiras
Ladinos em suas latrinas.
Lobos famintos esperam as ovelhas preguiçosas.
Um surto de fé.
A preguiça, a má vontade.
Orem por mim, peçam por mim.
Recebam em meu nome.
A cobiça, a vaidade.
Dementes e crentes.
Cretinos em suas oficinas
Do púlpito brada um lobo nervoso.
De súbito, curou-se mais um leproso.
Adoração, combustão de enganos.
Um feche de luz banha o rebanho.
Mais um milagre precário.
Um surto de fé.
A preguiça, a má vontade.
Orem por mim, peçam por mim.
Recebam em meu nome.
A luxúria, a santidade.
À procura do lobo
Bale o ordinário.
Inquilino acorrentado no porão do sicário.
Salve-se se puder
Sem jamais perder a fé.
- Autor: Victor Severo ( Offline)
- Publicado: 16 de outubro de 2020 10:13
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 23
- Usuários favoritos deste poema: L.B.Goularte
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