JUCKLIN CELESTINO FILHO

VOZ DA JUSTIÇA

Distintos senhores,

Luminares Lex Jus,

A Justiça não cogita 

Que lhe ergam em praça 

Pública um busto,

Nem que lhe guardem regalias 

Às quais  não mereça...!

Não se importa com  a populaça 

Que se agita,

Incontinente asevera:

Não se ajusta

A pagar

A custa

Em julgamento,

Ouvindo a voz das ruas!...

A única voz 

Que deve ouvir,

Para ser isenta e justa,

É a própria voz da Justiça. 

Assim, correta, 

E com equanimidade 

Cumprir

O que dela se espera:

Zelar

Pelo cumprimento 

Das Leis, primando pela isenção,

De forma que haja paridade 

De armas -- juiz imparcial e garantias 

De julgamento ao réu -- justo,

No corolário 

De equidistância

Entre Juizo e a Acusação,

Para que de mácula-- não pereça,

E não deixe a desejar,

Nos Tribunais de Primeiro Grau,

Superiores 

E nas Instâncias do Poder Judiciário

Em que atua!

 

 

  • Autor: Poeta (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 15 de Outubro de 2020 00:27
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 26


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