Não sei se o mar termina
Onde o céu vem se banhar.
Se mar deságua no céu,
Se o céu desaba no mar.
Na linha do infinito,
Fenômenos acontecem.
O sol emerge das águas
A lua cheia embevece.
Fulgurando sobre as ondas
Tapete de ouro ou de prata
Estendido até o cais,
O meu destino arrebata.
Os remos já não obedecem
Ao comando de minhas mãos.
Impulsionando meu barco
Só a luz do coração.
Meu sonho é me perder
No horizonte sem fim.
Quanto mais tento alcançá-lo
Mais ele foge de mim.
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Autor:
Zaira Belintani (
Offline) - Publicado: 12 de outubro de 2020 11:25
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 39
Offline)
Comentários3
Reflexões preciosas e profundas. Gratidão!
Gratidão!
Magnífico! Literalmente surreal!
Gratidão, poeta!
Parabens! Poesia é missão!
Abraços, Maria Dorta!
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