santidarko

A brisa dos adornos



Cândidas doridas,
que revoam a existência de felicidades feridas.
Em remendadas grinaldas...,
a orquestra dos adornos em brisas,palavras sortidas aos respiros em baldas;
da solidão  exaustão em torso,que arca a espinha dorsal,
ás crenças de uma espera comunal.

Pira que surge,
brado que urge
Desbravados umbrais ,de aguardadas colheitas em hortas de sais.
Sepulcros do sorrir;auroras negras a turgir.
Pobre espantalho das lágrimas vergonha,
sob sua sorte peçonha.

Não há de se estremecer,aos toques de trombetas,
a quem ,se acalenta em sarjetas.
Coração aureolado,perolado de crença dura,
autivo de fronta pura;
de regar a candura em desventura ,
ante ,magoada e declarada oportuna.

 
Os heróis,são dormentes crianças em lençóis,
perto de Ti,
nobre Alma,
em invisual horizonte de faróis. 

  • Autor: santidarko (Offline Offline)
  • Publicado: 11 de Outubro de 2020 00:10
  • Categoria: Gótico
  • Visualizações: 10

Comentários1

  • Shmuel

    Muito bom este seu poema. É admirável a sensibilidade contida nele.
    Tem um lado real que perturba, e um lado dócil que só os poetas parecem possuir. Destaco aqui frases que me chamam. atençao pelo zelo.
    1.Os heróis,são dormentes crianças
    2.a quem ,se acalenta em sarjetas.
    2.Desbravados umbrais ,de aguardadas.
    colheitas em hortas de sais.

    • santidarko

      OBRIGADO ,caro Shimul!
      Tenha um ótimo feriado!Tudo de bom para você!



    Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.