Espirar, respirar.
Prosseguir, me auto sabotar.
Extinguir, procriar.
Perder tudo o que não tenho pelo teu olhar.
Terra prometida em que nunca vou pisar.
Chama do inferno em seu eterno flamejar.
Relva do paraíso com seu doce verdejar.
Pálido anseio, vã esperança.
Cruel devaneio, terrível lembrança.
No teu olhar eu vislumbro um céu que jamais alcançarei.
Patético vassalo que vive a sonhar ser rei.
Oh, minha patética condição.
Monstro enjaulado cativo dessa prisão.
Louco enclausurado nessa imensa tentação.
Morrer por teu olhar, o mais lindo dos poemas.
Viver a padecer o mais doce dos dilemas.
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Autor:
Victor Severo (
Offline) - Publicado: 9 de outubro de 2020 12:38
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 32
Offline)
Comentários1
E com tanto sofrimento,acabas escrevendo um belo poema em meio às antítese geradas pelo sentimento tão envolvente. Belo!
Grato.Fico feliz que tenhas gostado.
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