Meu pensamento sombrio,
de cogito sem brio;
agita as barras de sua cela,assim como um sopro que questiona a vela.
As folhas, bailam em advento,
da coreografia esquizofrênica do vento.
O ranger do velho portão;
que abre e fecha,á apresentação da tempestade e seu vociferar em clarão.
Ando em uma trilha esguia,
vejo...,esqueletos em procissão;
com seu acenar de mão,
fecho meus olhos de fobia.
São,manifestações de minha felicidade enrijecida,
decrépita alegria esmaecida.
Mais á frente,aquele velho poço,
ainda,me causa um estremecer;
aos meus dizeres de alvoroço.
Previsto rasgado,
rogar mascado;
espectro enrugado,em Inferno deitado.
Ao chegar no assombrado rio,
ouço um assobio.
A vejo,depois de meu chorado arrepio.
Me encolho de frio.
A chuva,encobre meu orar,
a minha única testemunha,é um cavalo a vagar.
Em risos relinchar.
- Autor: santidarko ( Offline)
- Publicado: 8 de outubro de 2020 03:59
- Categoria: Gótico
- Visualizações: 131
Comentários3
Massa , excelente.Parabéns.
OBRIGADO Victor!Valeu 😉
Rapaz, parabéns!Cada poema, melhor do que o outro.Mais do que gótico. Semelha às poesias de Agusto dos Anjos Sempre, estou assíduo, na leitura dos seus poemas.
Bom dia.
OBRIGADO.Sei que o senhor,é um homem muito romântico,bem...,creio eu pelas suas poesias.ENTÃO..,o agradeço ,imensamente,pelo seu tempo em cruzar "o oposto",e vir aqui!
De uma beleza sombria mas,traz magia. Mais que gótico chega a ser surreal.Valeu!
OBRIGADO Maria.Outra que também ...,acho que seja romântica e,me ofertara espaço em seu ler.OBRIGADO
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