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"A noite cai em teu sorriso

os ventos soam familiares ao gizo da primavera!

a vela multicolorida da cascavel que se derrama acessa ao céu!

Brilhantes são as luzes que nos cercam serpentes são nossos caminhos interligados num tom de harmonia excêntrica que somente a íris ajna consegue captar

Nesse espetáculo psicodelico do destino nós subimos ao palco escamoso

e no êxtase do ato o desejo gargalhou em fogo radioativo

Queimou-nos como segredos penumbros como mordida nas maças vulgares

vagando aos bosques promíscuos da madrugada até cegar completamente o nosso andar perdido, oposto...  

E aqui estamos nós atados por um fio sem nós que se estende entre continentes

tão longe de estar tão perto novamente da leveza área dos olhos sem vendas...

retirem lhe as vendas! Oh luz! Tão perto!

siga minha voz!

sinta minha poesia ecoar sob as veias tênues do seu coraçao brilhante

como um viajante ecoa sobre as planicies! como o surreal ecoa sobre a mente onírica!  

Reconstruindo sempre as cortinas em farrapos desse espetáculo indescritível me admira saber...  que de tão profundas as falas dessa peça faltaram para nos descrever "