Os poros das paredes

santidarko

 

 

 


A me pôr a narrar,
em engenho criar;
de sentimentos em sentimentos a contar,
no paralelepípedo do pensar,começo a trepidar.

 


Crescem os medos,
os confinados segredos,
os insubordinados  apontares de dedos.

O que não me mata,
vigora,o meu feitio Psicopata.
Ao olhar para o teto que pinga tédio,
abraço,a calúnia do remédio.
Ao me imaginar vestir o manto da Morte,
bela vestimenta de caimento corte,
não me serve,ainda,seu nobre em porte.

Os poros das paredes,
com seu suor de enredes,
tentam,que eu adormeça.
Mas,meus olhos que seguem meu pensar em movida cabeça,
quer denotar,meu estremeça.
És,sua alegoria avarenta,
em espera sangrenta.

  • Autor: santidarko (Offline Offline)
  • Publicado: 5 de outubro de 2020 03:23
  • Categoria: Gótico
  • Visualizações: 19
Comentários +

Comentários1

  • Victor Severo

    Belo poema.

    • santidarko

      AGRADEÇO o seu tempo e dispor,ao ler e comentar.OBRIGADO



    Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.