A terra que há de lhe guardar,
sem seu gemer,
em vísceras sustenidas a roer,
eis então de ter,sua humildade a se elevar.
A parida saudade surrenta,
há ,de preservar sua tormenta;
guardada em perpétua madeira,
em coberta trincheira,de concreto bandeira.
Ao cálculo da eternidade,
não há a generosidade;
em sua natureza morta,
de tua partida exorta .
insignificante participação ao Universo,
sem apuro de verso.
Humano troveiro,
de recanto ligeiro,
Pensar dentre as paredes,
sem matar as sedes;
ébrio mistério.
Sonhos aberratórios,
sem suspirares ilusórios.
Monotônicas em antropofagias,
ruminares de agonias.
- Autor: santidarko ( Offline)
- Publicado: 4 de outubro de 2020 02:17
- Categoria: Gótico
- Visualizações: 25
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Comentários1
Belo poema Santidarko,
Seu vocabulário classico eleva a Flor do Lacio, a seu devido lugar.
Parabens pela sua poesia, poeta.
OBRIGADO nobre Poeta.Você também é um bom escritor.,sorte para nós!Sonhe mais 😉
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