Brágui

Como é frágil...

 

A primeira folha do limoeiro
A ultima pétala da primavera
A felicidade do mundo inteiro
A primeira e a última era

A sétima vida de um gato
A pele do dedo indicador
Um fino e transparente prato
Os cacos que no chão se espalhou

O botão de uma rosa
O por do sol em dia dia de calor
Os ensinos na escola
A mais agonizante dor

A lágrima que ainda não foi derramada
A flor que ainda não foi plantada
A armadilha que ainda não foi armada
A bala que ainda não foi disparada

O medo durante a escuridão
A lua refletida no mar
A felicidade diante o clarão
As razões para amar

Cada verso desse poema
Cada palavra que aqui foi lida
Cada pedaço de mim que foi abandonado
Cada palavra escrita

 

 

  • Autor: Brágui (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 30 de Setembro de 2020 00:57
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 30
  • Usuários favoritos deste poema: Luiz Rossini, Brágui.

Comentários1

  • Helder Duarte

    Sem dúvida há um tempo para tudo!



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