Nunca esperava ter na minha frente
Perspectiva qualquer da minha morte,
Mas me vejo incluído, de repente,
Pelo meu grupo etário com má sorte.
'Stou sendo condenado à iminente
Pandemia viral e sem suporte
Ventilatório, sinto-me descrente
Que um salutar destino a mim se importe.
A Esperança da Caixa de Pandora
Vai ter de socorrer-me, enfim, agora...
E toda a humanidade ainda espera
Desta vil pandemia a sua cura...
Mas tudo vai passar, como quimera:
Que me iludiu, precoce, à sepultura.
Tangará, 24/05/2020.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 23 de setembro de 2020 01:40
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 32
Comentários1
Maximilano Skol, poema forte. Em tempo de pandemia, um olhar sincero e sem maquiagem do mal que sobre nós recai.
Abraços,
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