santidarko

Acomodando cantantes Cigarras nos bolsos

 

 

 

 
 

 

Em descabidos emaranhados de pregações sob tristezas;
a primária sensação de apenas um atípico declínio da perda do real,
a química Liberação da meretriz dos pensamentos,


um revolto neural do mal-agradecimento,do qual não se cala...

 

Sorridentes amências ,que me aclamam com seus braços ao alto;
como as :de videntes lunáticos,


que povoam a audição,
a temperatura corporal.


...parto á ladeira fronteira,
em direção ao singelo e solícito jardim,que reside em comum achego de minha morada guarda.

Contado com a respiração de ambos:
a ansiedade e eu;

...meus passos.

 

Belo e simples jardim comunitário
que ali candeias...
com fracos Lumes ,

de ineficiente regimento civil.

 

Ao ouvir a Lógica ,o Destino e o Carma,
inquietei-me...,
com prudente viver da bela e sonolenta noite.

Sopro ao ouvido,que equipara ao quente ambiente
antes não sentido.


Cigarras então...
põem-se a cantar em lúgubres memórias de meu não querer;
...as procuro, em pequenos arbustos do negar.

guardo...,
uma a uma em meu bolso surrado;
com notas ,papéis e recordações fundidas ao tecido.

Sento no pequeno banco.

antirromantismos;
prosseguem seus cantos versos.

 

Cantam,cantam e cantam.

As recolho,as recolho e recolho...

 

 

 

 

  • Autor: santidarko (Offline Offline)
  • Publicado: 18 de Setembro de 2020 00:07
  • Categoria: Gótico
  • Visualizações: 9


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.