Inédito mesmo é o amar-se,
Inédito penso é o inebriar-se em si mesmo.
Como é bom gostar do que se vê ao espelho não é mesmo??
Cada traço de ruga de sorrisos tantas vezes falsos
Hoje remarcados em risos de autoestima,
Um dia pelo menos.
Mais um olhar em meus olhos,
Como cada pigmento verde é impressionante.
Porra eu sou impressionante!
Porra eu sou muito gostoso!
Cara como eu sou foda!
Queria ver você na minha pele se aguentaria as chibatadas que recebi da maldita vida.
Queria ver você na ala mental de auto ajuda que montei pra minha própria sanidade manter,
E quer saber, tenho tantas cicatrizes que hoje elas delimitam belos padrões tribais de poder e autoridade,
Autoconhecimento e beleza.
Beleza selvagem.
Cada vez me sinto mais mortal
E mais profundo
Como um oceano calmo a beira da tempestade
Me sinto o próprio oxossi com minha flecha apontada pra alma do meu adversário,
E ele tem meu rosto,
Minha cara,
Meu corpo,
Mas ainda assim é meu inimigo
A tentar me impedir de avançar.
- Autor: Jotta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 17 de setembro de 2020 18:15
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 24
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.