Marcos Antônio Lima

Marias

 

Hã vida minha...

Que respira no fôlego das letras

Em  minhas narinas de augure.

Inalando a fragrância do amor exposto

Em prateleiras de cristais,

Dos amores prepostos,

Na candura de Maria.

 

Hã candura minha...

És impávida e efêmera.

Condizente ao sereno amor vertente

Nas cascatas azuis reluzentes,

No fulgor dos olhos de Maria.

 

Hã Marias minhas...

Hei de poder ouvir um pouco mais

O seu cantarolar sussurrante

A fertilizar a linha do pensamento

Aflorando o sentimento de á vida poetizar.

 

Há vida minha...

Hei de sentir por, mas tempo.

O sibilar dos ventos,

Nas folhas das árvores a farfalhar.

Hei de vislumbrar nas alvoradas de brisa

A beleza estonteante de Maria.

 

Há vida minha. Prometo que antes de partir,

As minhas Marias sempre hei de amar.

Deixando intocável o meu sorrir,

Perfumando de carme o meu sonhar.

 

Elas, Marias permanecerão fúlvida

Nos versos do onírico poeta.

Quão densas, quanto angelicais.

Retratando o idílico amor colibri,

Das Marias dos meus reversos imortais.

 

  • Autor: MacPot (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 8 de Março de 2020 20:56
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 3


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