De um quase nada houve um tudo
avassalador esse que tudo queria
e deixou-se viver noites e dias
mais o tempo ia mais os confundia.
E não havia mais hora p'rá tal paixão
e de errante indo rumo tomou certo
e descobriu-se amante em a vida
e surpreso cria, qual jamais o poderia.
Em mãos unidas e lábios lentos
se faziam vivos por serem eternos
assim foram por se amarem muito.
Se do havido pouco se guardou
questão nunca se poderá supor
se então amar não era?; por que amou?.
- Autor: Avelino ( Offline)
- Publicado: 13 de setembro de 2020 10:31
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 5
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.