Vida verdadeira ou verossimilhança da realidade virtual
Que embala as virtudes vingativas de uma verdade
Escondida nas veias vulgares de sua vassalagem imoral?
Medo de viver verdadeiramente a liberdade
Ou preferes toli do outro a opinião, não com argumento,
Mas pela velha vaidade que, como verme, consome sua alma
E a transforma em um monte de excremento?
Sou de carne, sangue e ossos
E posso ser ainda assim
Uma mulher virtual
Já que tal cocondição
É legal jurídicamente.
Nos dias de hoje imaginação
Permite na criação patentada
Ter un nome pra ser acessada
Digitada uma senha
Derivam corpus individuais.
Aparências reais e seres
nada materiais.
Posso ter até formas animais...
Tera limites poderes virtuais?
Um poder que engana na chama da ganância
E na covardia daqueles que escondem o rosto
Para postarem o veneno de repugnante mal gosto!
Destrutivo e inquisidor da tolerância.
Não aceitam nem respeitam a opinião alheia
Apenas espreitam o resultado da mentira plantada
Para rir e vangloriar-se no momento da vil Colheita veiculada nos veículos virtuais.
- Autores: Meno Maia Jr. (Pseudónimo, LUCITA
- Visível: Todos os versos
- Finalizado: 27 de setembro de 2020 03:00
- Limite: 4 estrofes
- Convidados: Público (qualquer usuário pode participar)
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 41
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