ESTIGMA
Ah as luzes dos teus olhos
Luzes da tua alma que tanto busquei
Doçura do teu sorriso pedinte mendigo
Luzes famintas do teu espírito perdido
Ah como sempre te desejei
Amor que tanto busquei
Além das almas que tanto por aí procurei e vaguei
Ah como eu quero o teu semblante irradiado de luz
Como todas as chamas de um sol que reluz
Ah esse amor que me fez canção e dueto
Deixou de ser soneto
Esse amor bendito
Amor dos mais aflitos
Que rasgou minhas dores
Cicatrizou minhas feridas
Abriu fendas e fechaduras já esquecidas
Acendeu as luzes do meu espírito adormecido
Hoje quero brilhar os teus faróis teu sorriso
Teu corpo pele de seda que me acendem feito labaredas
Tuas pernas dentre as minhas feito tochas acesas
Tua flecha a iluminar minhas coxas
Queimam como o brilho das estrelas
Luzes estelares
Vagalumes e luares
Ah como te quero além dos gritos
Além das fronteiras
Te quero no meu travesseiro
Em minha cabeceira
Luz de abajur candelabros e candeeiros
Trazendo o sol, a canção a voz e o violão
O meu e o teu tesão num só clarão
Ah esse amor que tanto busquei
Hoje te encontrei
Sangrou e arregaçou minhas feridas
Hoje esse mesmo amor é o que cura nossas vidas
Vlad Paganini
- Autor: Vlad Paganini (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 10 de setembro de 2020 08:12
- Categoria: Amor
- Visualizações: 6
Comentários1
Magnífica ode ao Amor quase pagão!
gratidão Maria dorta. abs.
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